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Seminário sobre "Valorização da Libras e da Comunidade Surda” continua nesta segunda e terça-feira

Publicado: Segunda, 27 de Setembro de 2021, 10h39 | Última atualização em Quarta, 13 de Outubro de 2021, 11h12
A professora Hanna lembrou que a comunidade surda ganhou muita visibilidade nos último anos mas, que a acessibilidade ainda não é satisfatória
A professora Hanna lembrou que a comunidade surda ganhou muita visibilidade nos último anos mas, a acessibilidade ainda não é satisfatória

 

O IFG Câmpus Itumbiara está realizando uma série de palestras dentro do seminário “Setembro Azul: Valorização da Libras e da comunidade Surda”. De acordo com professora e organizadora da atividade, Wáquila Pereira Neigrames, o seminário tem o objetivo de “apresentar e compartilhar informações culturais da comunidade surda, disseminando a Libras e mostrando experiência de professores surdos, além de demonstrar a importância da acessibilidade na nossa sociedade”. 

Na sexta-feira passada, 24, foram realizados os primeiros encontros. Um contou com a participação da professora Hanna, pedagoga na Secretaria de Educação do Distrito Federal. A professora Hanna tratou das particularidades da comunidade surda e esclareceu várias dúvidas dos participantes quanto à educação e relacionamento entre surdos e ouvintes.

Faça aqui a sua inscrição gratuita.

 

“Dentro da cultura surda temos aqueles que usam somente libras e existem os surdos oralizados. Outros se consideram deficientes, outros são considerados deficientes auditivos (DA)” e ainda há aqueles que são surdos e não querem usar a língua de sinais, explicou Hanna.

Hanna, que é surda oralizada, contou que já sofreu preconceito dentro da própria comunidade surda por ser oralizada, e que a luta pelo bilinguismo é constante. Ela também defendeu a importância dos surdos se desenvolverem na língua materna e ressaltou que é por meio da “experiência da língua de sinais que os surdos aprendem qual é o seu lugar na sociedade”.

As atividades do seminário foram traduzidas pelas intérpretes Hilkia Cibelle e Wáquila Neigrames.

 

Confira as próxima atividades:

 Dia 27/09, das 19h30 às 20h30

Mesa redonda com a professora Geanne Silva, pedagoga e especialista em em Libras e Educação Especial Inclusiva.

Tema: Relato de experiência da pessoa surda.

 

Dia 30/09, das 19h30 às 20h30

Palestra com o professor Lucas Eduardo Marques Santos, doutorando da Universidade Federal de Goiás Regional Catalão. Mestre e doutor em Estudos e Linguagens.

Tema: Atuação do intérprete e a importância da Língua de Sinais.

 

Projeto de Lei

Há cerca de um mês a Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH) aprovou o Projeto de Lei n° 6284, de 2019, que torna obrigatória a oferta de ensino da língua brasileira de sinais (Libras) em todas as etapas e modalidades da educação básica. O PL é de autoria do senador Romário (PL-RJ) e segue em tranmitação. Mais detalhes aqui: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/140061

 

O professor Lucas Eduardo Marques Santos também esteve presente no primeiro dia do seminário a apresentou detalhes da relação entre a escrita, sociedade e linguagem
O professor Lucas Eduardo Marques Santos também esteve presente no primeiro dia do seminário a apresentou detalhes da relação entre a escrita, sociedade e linguagem

 

 

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.

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