Costureiras de Itumbiara e região já confeccionaram cerca de 3.500 máscaras para projeto que envolve o IFG e Setec/MEC

O Câmpus Itumbiara é uma das unidades do IFG que está participando do projeto “Construção de EPIs – Máscaras de Tecido contra Propagação do Covid-19”, que é uma ação coordenada pelo Câmpus Aparecida de Goiânia em parceira com a secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e visa à “proteção individual de uso não hospitalar na prevenção à transmissão e contágio pelo novo coronavírus”.

Essa parceria entre IFG e Setec/MEC possibilitou recursos para insumos como tecido, elástico, embalagens, linhas e outros materiais, além do pagamento de bolsas para discentes e membros da comunidade externa selecionados para o trabalho de corte e costura, totalizando R$ 290.480,00. A execução do projeto conta ainda com a participação da Reitoria do IFG e dos câmpus Águas Lindas, Anápolis, Formosa, Goiânia, Inhumas, Jataí, Luziânia, Senador Canedo, Uruaçu e Valparaíso; o que garantirá a distribuição de máscaras à comunidade mais necessitada nessas cidades e também a profissionais do IFG e alunos, com vistas à proteção da comunidade acadêmica para quando for definido o retorno às aulas.

No Câmpus Itumbiara, o Setor responsável por acompanhar as participantes desse projeto de produção de máscaras é a Gerência de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (Gepex), e de acordo com a gerente Blyeny Hatalita P. Alves, a confecção de máscaras  até o momento foi de cerca de 3.500 unidades, sendo que a meta do Câmpus Itumbiara é confeccionar 9.425 peças até setembro.

Ao todo, nove costureiras (sendo oito bolsistas e uma voluntária) estão trabalhando nesse projeto. Dessas, seis residem em Itumbiara, uma em Araporã e outra em Bom Jesus. A senhora Alzenir Oliveira faz parte do grupo de bolsistas e conta que a empresa em que ela trabalhava fechou por causa da pandemia, e a previsão é que os trabalhos sejam retomados apenas em janeiro de 2021. Então, aproveitando que ela já tinha a prática da confecção, a costureira começou a fabricar máscara para vender e também se inscreveu no projeto do Instituto Federal incentivada pela filha. “A gente não pode ficar sem trabalhar (...) eu não posso ficar parada sem fazer nada”, comenta Alzenir que revela ainda ser difícil conciliar as costuras que ela já fazia com a produção para o IFG, mas que ela segue firme e atuante no projeto, trabalhando todos os dias da semana.

A estudante do curso de Licenciatura em Química, Mychaelle da Cruz Valério, também está produzindo máscaras para o Instituto Federal. Na opinião dela "é muito gratificante todos os dias pensar o quanto eu estou ajudando outras pessoas", comenta a estudante. Já a Luciene Izabel afirma que “está gostando pois é gratificante participar de um projeto tão importante” como esse das máscara, frisou a costureira.

Trabalho com segurança

Como a costura das máscaras é realizada nas residências das participantes do Projeto, antes de iniciar os trabalhos todas receberam um vídeo com instruções sobre higienização do local de trabalho e uma apresentação em Power-Point com o passo a passo de montagem do produto em escala, facilitando e direcionando a montagem, para garantir a qualidade do produto e agilidade para quem trabalha. Posteriormente, profissionais do IFG fazem o empacotamento das máscaras e entrega.

O projeto de extensão observa que, de acordo com o Ministério da Saúde, as máscaras caseiras são uma intervenção a ser implementada junto com as demais medidas de proteção, como distanciamento social, etiqueta respiratória e higienização das mãos, com vistas a interromper o ciclo da Covid-19. 

Nome das costureiras envolvidas no Projeto:

Adriana Duarte

Alzenir Oliveira da Silva

Divina de Fátima Pereira

Elis Regina Dias

Janiery Lima e Silva

Juliana Gonçalves Santos

Luciene Izabel dos Santos

Marta Oliveira de Barros

Mychaelle da Cruz Valério

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara, com informações da Coordenação de Comunicação Social - Câmpus Aparecida de Goiânia.

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