Primeira Reunião Geral do ano traz orçamento, análises, propostas e eleição

Orçamento 2020 foi o assunto principal debatido entre os servidores na tarde de ontem, durante a Reunião Geral, realizada pelo diretor, professor Thiago Gonçalves Dias, no Teatro Guaiá do Câmpus Formosa. A rubrica, que está prevista para ser a mesma de 2019 – R$1.940.837.87 - influenciou tópicos da pauta, como a proposta de adesão do Câmpus Formosa ao Projeto Fomento REDE-EPT 2019/2020.

A proposta levada pela Direção-Geral para votação - e aprovada pela maioria - sugeriu mudança em relação aos valores destinados aos projetos de ensino, pesquisa e extensão em 2019. Em 2020 os projetos de ensino serão custeados com R$10 mil, R$20 mil para os de pesquisa e R$20 mil para extensão. Entretanto, se restarem recursos de um dos eixos serão realocados para outro. No ano passado, a pesquisa ficou com a fatia menor, de R$10 mil, e a extensão e o ensino com R$20 mil cada. Os contratos deverão ser mantidos com a mesma importância e não há previsão de valores para investimento.

Mesmo com o orçamento curto no último ano, o Câmpus conseguiu empenhar cerca de R$109 mil para realizar alguns investimentos: adquiriu bebedouro industrial, teodolitos, freezer, microcentrífuga, ar-condicionado, DVR, câmeras de segurança, jogo de sofás e projetores.

O gerente de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, professor Bruno Quirino Leal, apresentou o resultado de uma análise realizada pela Gepex, sobre as ações cadastradas no setor, com índices computados a partir da observação dos dados de 2010 a 2019. O destaque é a participação dos docentes em grupos de pesquisa, que aumentou de 2015 a 2019, período de análise da participação do professor. “Às vezes o docente não está desenvolvendo pesquisa própria, mas quer se envolver num grupo maior”, diz ele, explicando o resultado.

Thiago levou à análise da equipe a adesão do Câmpus Formosa ao Projeto Fomento REDE-EPT 2019/2020, contido na Orientação nº01/2019, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) para as instituições da Rede Federal de Educação Científica e Tecnológica. No documento, a secretaria solicita das instituições a apresentação de “propostas de oferta de cursos técnicos e de qualificação profissional (FIC) para fomento”, seguindo algumas linhas. A comunidade de servidores presentes decidiu não participar do projeto, devido a dificuldades relacionadas à carga horária dos professores, falta de recursos disponíveis em orçamento e de mais informações sobre o assunto. “O curso FIC de fato não contabiliza na carga horária mínima do docente”, justificou o diretor-geral.

A eleição da nova Comissão Própria de Avaliação (CPA) local encerrou a reunião. Dois docentes disponibilizaram seus nomes para membro da Comissão, Bruno Quirino Leal e Manoel Bernardes, no entanto, os representantes dos técnicos administrativos ainda não foram escolhidos.

Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa