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Arte educação

Jogo da memória com peças do acervo do Museu das bandeiras é criado por estudante do IFG

Publicado: Quinta, 04 de Junho de 2020, 15h22 | Última atualização em Quarta, 01 de Julho de 2020, 16h28

A idealização é da estudante da Licenciatura em Artes Visuais Raisa de Sá Feitosa com a participação de outros estudantes, professores e servidores do IFG-câmpus Cidade de Goiás

imagem sem descrição.

Na tentativa de construir uma atividade de mediação cultural para a turma do 6º ano do Colégio Lyceu de Goyaz na disciplina de Estágio II, a estudante do curso de Licenciatura em Artes Visuais, Raisa de Sá Feitosa, criou um jogo da memória com algumas peças do acervo do Museu das Bandeiras. O jogo, inicialmente pensado para o suporte físico foi transformado para o suporte virtual com as restrições de contato social impostas com a chegada do novo coronavírus.

“Em tempos de isolamento social por conta da Covid-19, resolvemos juntar ideia, prosa e saberes para transformar o jogo da memória do Muban em jogo virtual, que busca trazer um pouco do que está exposto no Museu das Bandeiras para perto de quem não pode visitá-lo, pelo menos por enquanto”, explica Raisa.

Ao todo são vinte imagens que fazem parte do acervo do Museu e que revelam um pouco do universo simbólico do bandeirante. “São objetos que revelam costumes e hábitos de uma época, desde instrumentos de castigo até uma escarradeira de porcelana, as peças fazem referência ao nome do museu e seu significado, as Bandeiras, expedições financiadas por particulares para o centro do Brasil, em busca de ouro, terras e captura de indígenas para escravizá-los. Ao chegar nesse cerrado ocupado e vivido por povos originários, com suas belas cestarias, redes, arcos e flechas, os bandeirantes trouxeram consigo seus costumes, suas colchas, seus arreios e anseios”, explica a estudante.

A disciplina que deu origem à criação do jogo foi ministrada pelo professor Wagner Falcão, no segundo semestre de 2019. Também participaram do projeto o designer Carlos Senna responsável pela identidade visual, a artista Ana Alice Rocha que traduziu a linguagem em arte digital. A parte de programação foi trabalho do técnico em informática, Jefferson de Oliveira. A arte em naquim da fachada do museu é do artista e estudante de Artes Visuais Tor Texeira. O som poético do cotidiano vilaboense fica por conta dos ouvidos sensíveis de Guile Martins, sound designer e também professor do IFG. A revisão ortográfica das legendas das cartas foi feita pela professora Fabiana Lula Macedo. Além dessa equipe, o jogo ainda contou com a colaboração do diretor do Muban Tony Boyta e da educadora do museu Ruth Vaz.

 

Acesse o link para baixar o jogo

 

Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás

 

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