Estudantes lançam Coletivo Feminista no Câmpus Aparecida de Goiânia
A proposta do Coletivo LIS é promover debates e reflexões sobre a discriminação de gênero
Ágatha Sofia, Sara Linhares e Júlia Silva, alunas do segundo ano do curso Técnico Integrado em Química, assumiram na sexta-feira, dia 24 de agosto, a diretoria de um novo espaço de discussão e mobilização no IFG – Câmpus Aparecida de Goiânia: o Coletivo LIS – Liberdade, Igualdade, Solidariedade. Trata-se de um coletivo feminista, com o propósito de promover debates e reflexões sobre a discriminação de gênero e os problemas que decorrem dela, como assédio, abuso sexual, estupro e outras formas de violência.
“Nós queremos trazer o debate para o câmpus”, afirma Ágatha. As meninas contam que seguindo os três eixos que dão nome ao coletivo, elas pretendem também afastar a ideia de competição entre meninos e meninas e esclarecer o conceito e o papel de militância. Sara Linhares explica que meninos não integram a diretoria, “porque esse é o nosso lugar de fala”, mas que o Coletivo espera contar com o apoio deles na organização e participação das atividades que forem realizadas. Júlia Silva complementa que os casos de violência e discriminação muitas vezes passam despercebidos, destacando a necessidade de se falar do assunto.
As diretoras do Coletivo LIS informam que a ideia de criar o grupo surgiu após assistirem a uma palestra da socióloga Aava Santiago no Câmpus Aparecida de Goiânia, em que foi abordada a necessidade de acolhimento a meninas que passam por situações de assédio ou violência. A socióloga ministrou nova palestra sobre o assunto no lançamento do Coletivo. Ágatha, Sara e Júlia contam que estão tendo apoio da professora Ludmila Andrade, de Língua Portuguesa, e da diretora-geral do Câmpus, professora Ana Lucia Siqueira de Oliveira, em orientações para instalação e atuação do grupo.
Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia
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