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robótica

Palestra apresenta funcionalidades e característica de robôs colaborativos

Publicado: Terça, 19 de Março de 2019, 16h52 | Última atualização em Quinta, 28 de Março de 2019, 08h43

Graduandos tiveram a oportunidade de programar sequências de movimentos para o equipamento

Gabriel e Fábio da Macrotec, junto aos professores do Câmpus Itumbiara
Gabriel e Fábio da Macrotec, junto aos professores do Câmpus Itumbiara

 

Você sabia que existem dois tipos de robôs, os convencionais e os colaborativos? E sabe qual a principal diferença entre eles? Basicamente o robô convencional não interage com humanos enquanto produz devido ao alto grau de fatalidade dele, explica o engenheiro de vendas da empresa Macrotec, Fábio Rossi. Já o robô colaborativo, além de trabalhar em conjunto com o humano, também é capaz de cessar imediatamente sua atividade caso identifique a presença indevida de algum objeto ou pessoa no chamado “ponto crítico” de risco.

Essas e outras características foram apresentadas na tarde de hoje, 19, durante demonstração do modelo de braço colaborativo UR3, criado para automatizar processos industriais repetitivos, com capacidade de carga de 3kg e raio de 500mm. O palestrante Fábio Rossi também mencionou outros quatro pilares dos robôs colaborativos: a flexibilidade, uma vez que é possível descolar o equipamento de lugar; a facilidade de programação dos movimentos; sistema de segurança para interação com pessoas e a rapidez para montagem do equipamento.

A empresa de automação industrial Macrotec fica em Uberlândia (MG) e é a única revendedora autorizada dos robôs da marca Universal Robots, mesma apresentada no Câmpus.

Como a demonstração foi direcionada aos graduandos dos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia de Controle e Automação do IFG Câmpus Itumbiara, Rossi fez questão de desmistificar a ideia de que a automação acabaria com vagas de trabalho. “A automação não tira o emprego, ela qualifica profissionais para trabalhar com a tecnologia, promovendo a evolução das pessoas”, disse. O palestrante afirmou ainda que a tecnologia “não despreza a inteligência humana”, mas ao contrário, as capacita para que ambos possam atuar de forma colaborativa.

O estudante Gustavo de Souza Ferreira está no 6º ano de Engenharia Elétrica e foi um dos que tiveram a oportunidade de manusear o braço robótico. Bastante alegre e entusiasmado com a máquina, o jovem relatou ter gostado bastante da experiência de manipular um robô colaborativo pela primeira vez. Ele afirmou ter sido bastante divertido e falou que o braço é “muito fácil de programar” principalmente por não precisar programar todo o trajeto do movimento, mas apenas marcar os pontos principais.

 

Estudante programou o braço para pegar a garrafa e fazer outros movimentos
Estudante programou o braço para pegar a garrafa e fazer outros movimentos

 

 

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.

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