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INTERCÂMBIO

Intercâmbio é tema de roda de conversa no IFG Aparecida de Goiânia

Publicado: Sexta, 27 de Setembro de 2019, 10h51 | Última atualização em Terça, 01 de Outubro de 2019, 11h09

Professores relataram a estudantes do Ensino Médio Técnico suas experiências como intercambistas e uma voluntária do AFS apresentou informações sobre atuação da organização

A voluntária do AFS, Ana Carolina Fernandes da Luz, e os professores do IFG Kelio Júnior e Liberato Santos falaram de diferentes experiências e intercâmbio em roda de conversa sobre o assunto
A voluntária do AFS, Ana Carolina Fernandes da Luz, e os professores do IFG Kelio Júnior e Liberato Santos falaram de diferentes experiências e intercâmbio em roda de conversa sobre o assunto

Estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio do IFG – Câmpus Aparecida de Goiânia participaram nesta quarta-feira, 25 de setembro, de uma roda de conversa sobre intercâmbio. O assunto, que já havia despertado ou aumentado o interesse de muitos deles desde que o câmpus recebeu três intercambistas no ano passado, foi abordado pela voluntária do programa de Intercâmbio American Field Service (AFS), Ana Carolina Fernandes da Luz, e pelos professores Kelio Junior Santana Borges e Liberato Silva dos Santos, respectivamente, de Língua Portuguesa no Câmpus Aparecida de Goiânia e de Língua Inglesa no Câmpus Goiânia.

O AFS é uma organização não governamental e sem fins lucrativos, que começou a atuar no Brasil na década de 50. A atividade sobre intercâmbio no IFG Aparecida foi organizada pela representante do programa Idioma sem Fronteiras (ISF/MEC) no câmpus e representante local da Coordenação de Relações Internacionais do IFG, professora Rejane Maria Gonçalves Maia, que ministra a disciplina de Língua Inglesa. Ela avalia que a roda de conversa se configurou como uma importante ação de internacionalização, por ter favorecido a discussão sobre intercâmbio entre os estudantes. “É oportunidade de ampliar o horizonte e a formação educacional/profissional ao se considerar oportunidades para além das fronteiras do país”, afirmou.

Os professores Liberato Santos e Kelio Junior falaram de suas próprias experiências de estudo no exterior. Liberato morou nos Estados Unidos, onde cursou um ano de High School (equivalente ao Ensino Médio no Brasil), no final da década de 80, como intercambista do AFS.  Kelio, por sua vez, fez recentemente um Doutorado-Sanduíche  financiado pela CAPES, tendo ficado por um ano na Itália, país onde também já havia feito dois cursos de idioma. Eles relatam que a riqueza da experiência está muito além do aprendizado de uma língua e cultura diferentes.

 

Ampliação de horizontes

“Por meio desse contato com essa outra cultura, pude olhar meu objeto de estudo com nova perspectiva, encontrando novas possibilidades de abordagem”, afirma o professor Kelio. Para ele, a experiência de estudar em outro país possibilita a ampliação de horizontes intelectuais e sentimentais, o que traz inclusive a superação do conceito do que seja “estrangeiro” ou “outro”. “A certa altura ocorre una troca que desconsidera esses rótulos”, diz.

O professor Liberato Santos é um grande incentivador das ações de Relações Internacionais no IFG e comenta que conversas sobre intercâmbio e sobre internacionalização estão ficando mais frequentes na Instituição. Ele vê muitos e diferentes benefícios nessas ações: “Eu diria que o intercâmbio nos enriquece culturalmente, intelectualmente e espiritualmente de maneiras que nós nem imaginamos. Eu também diria que esse enriquecimento acontece tanto quando viajamos para algum lugar quanto quando recebemos alguém de fora em nossas casas e em nossa instituição”.

A experiência de receber estudantes estrangeiros é vivenciada pela voluntária do AFS Ana Carolina Fernandes da Luz há alguns anos. Ela conta que conheceu o programa quando já era estudante de nível  superior, um dos motivos pelos quais não chegou a fazer o intercâmbio na adolescência, mas já recebeu em sua casa estudantes da Itália, África do Sul e Hungria, estando atualmente hospedando dois intercambistas, da Alemanha e da Tailândia. “Essa convivência e o trabalho que eu realizo no AFS é uma experiência que não tem preço”, relata Ana Carolina.

A representante do programa de intercâmbio destaca que a parceria da organização com o Instituto Federal de Goiás tem sido muito positiva. Ela comenta que a escola é um ótimo ambiente para os estudantes estrangeiros, pela estrutura, a educação em tempo integral e os cursos técnicos. Aos estudantes que desejam informações sobre cursar parte do equivalente ao Ensino Médio no exterior ou hospedar estrangeiros em sua residência, ela recomenda visitar o site www.afs.org.br ou o perfil @afsgoianiaoficial no Instagram. Para quem tem mais de 18 anos, as oportunidades são de trabalho voluntário ou cursos direcionados a atividades específicas, como idiomas, culinária, esportes e outros.

Aos estudantes que já estão na graduação, o professor Kelio dá algumas dicas, como pesquisar bolsas nacionais, apesar das poucas oportunidades existentes, e bolsas estrangeiras para brasileiros, por meio de editais e processos seletivos específicos. Ele avalia que a experiência possibilita a formação de um profissional mais completo, “um indivíduo em que se reconhecem aspetos e concepções plurais de interpretação do objeto e da área com que trabalha”, diz. O professor chama a atenção para o fato de que isso só é possível com dedicação do estudante. Aos interessados, ele recomenda o estudo de diferentes idiomas.

 

Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

 

 

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