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Extensão

Eventos vão movimentar o IFG e a comunidade externa nos próximos três meses

JIF Goiás, Festival de Artes e Festival de Culturas Negras compõem a programação

  • Publicado: Quarta, 27 de Agosto de 2025, 16h10
  • Última atualização em Quarta, 27 de Agosto de 2025, 16h12
Mosaico de fotos da edição de 2024 do JIF Goiás, do Encontro de Culturas Negras e do Festival de Artes
Mosaico de fotos da edição de 2024 do JIF Goiás, do Encontro de Culturas Negras e do Festival de Artes

A movimentação será intensa. Só para os Jogos do Instituto Federal de Goiás (JIF Goiás), que ocorrerão de 9 a 12 de setembro, a previsão é de que cerca de 700 estudantes participem, além dos servidores e professores. Pelos corredores do Câmpus Uruaçu, durante o VII Encontro de Culturas Negras, de 2 a 4 de outubro, a perspectiva é de que aproximadamente mil pessoas passem por lá nos três dias de evento. E no final do ano, de 17 a 19 de novembro, a cidade de Goiás vai receber o XVIII Festival de Artes de Goiás. A estimativa é de que circulem pelos espaços e ruas da cidade mais de mil participantes.

A coordenadora de Eventos da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) do IFG, Gerda Arianna da Silva Gomes, destaca que “cada um dos nossos eventos institucionais é pensado como um ponto de encontro e de fortalecimento da vida acadêmica e cultural dos nossos estudantes e servidores com a comunidade”. Os eventos, segundo ela, reforçam o papel do IFG na promoção da cultura, da diversidade e da educação em todo o estado.

No VII Encontro de Culturas Negras, em Uruaçu, “teremos um espaço de reflexão, diálogo e fortalecimento das lutas sociais, com destaque para o protagonismo das mulheres negras do Centro-Oeste. Já no XVIII Festival, a expectativa é reunir diferentes linguagens artísticas em diálogo, explorando o tema “Encruzilhadas” e ocupando tanto os espaços acadêmicos do IFG quanto o patrimônio histórico da cidade”, afirma Gerda.

JIF Goiás

No JIF, “os atletas vão se concentrar e disputar as medalhas em Senador Canedo. As disputas serão nas modalidades de futebol, basquete, vôlei, vôlei de praia, handebol, atletismo, tênis de mesa e xadrez. Os jogos ocorrerão no câmpus, no Centro de Iniciação Esportiva (CIE), no Ginásio Jardim das Oliveiras, na pista de atletismo da Prefeitura e no Cerrado Beach, que é uma quadra de vôlei de areia. O evento conta com apoio da Prefeitura de Senador Canedo, que cedeu os espaços para a realização das competições.

O diferencial deste ano, afirma o coordenador dos jogos, professor do IFG Ewerton Grassi, é o retorno “do formato em uma única etapa, substituindo o que vigorou entre 2018 e 2024”, diz. Para ele, “nesse formato, existe uma maior integração entre os estudantes, uma vez que todos os alunos envolvidos com projetos esportivos estarão ativos ao mesmo tempo. Proporciona também maior tempo livre, uma vez que os jogos se distribuem em um espaço maior. Esse tempo é fundamental para que nossos estudantes possam interagir, se envolver com outras modalidades/atividades diferentes daquelas que estão acostumados a praticar”, comenta.

O professor está otimista com o evento deste ano. Segundo ele, a edição de 2024 foi uma das mais bem avaliadas dos últimos anos, o que aumenta a responsabilidade. “O JIF é o produto final de um ciclo que se inicia na sala de aula de Educação Física, passa pelos projetos de iniciação científica e treinamento e culmina nas competições. O coletivo de professores de educação física do IFG se empenha para proporcionar opções de práticas corporais, especialmente de práticas esportivas que ofereçam opções aos estudantes na construção de sua formação na Instituição”, comenta. Por fim, Ewerton comenta que por meio dos projetos de ensino é possível aumentar a sensação de pertencimento ao IFG, o que funciona como uma estratégia eficiente de combate à evasão.

Culturas Negras

O segundo grande evento a ser realizado neste semestre será o II Encontro de Culturas Negras, de 2 a 4 de outubro, no Câmpus Uruaçu. O tema deste ano será as “Mulheres negras do Centro-Oeste: por reparação e bem viver”.

Coordenadora do evento, a diretora do câmpus, Andreia Alves do Prado, conta que, pela primeira vez, haverá uma programação integrada com o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadoras(es) Negras(os) da Região Centro-Oeste (COPENE-CO), além da integração com o XI Seminário de Educação para as Relações Étnico-raciais e o I Encontro Regional de Educação Escolar Quilombola.

Sobre o tema, Andreia diz que “destaca duas classes sociais que historicamente enfrentam a discriminação estrutural e nos convida a refletir e a construir caminhos de justiça, equidade e valorização das culturas negras. Será um espaço de diálogo e produção de conhecimento, reunindo pesquisadoras(es), educadores(as), quilombolas, indígenas, comunidades tradicionais e convidados(as) de todo o país”, finaliza.

Festival de Artes

De 17 a 19 de novembro, a cidade de Goiás será palco do maior evento artístico do IFG. Com o tema “Encruzilhadas”, o Festival de Artes terá atividades no câmpus do IFG, no Teatro São Joaquim e outros espaços ainda a serem confirmados.

“Dizemos estar numa encruzilhada quando vivemos algum dilema. E a dúvida é inerente à noção: afinal, a encruzilhada é onde os caminhos se encontram ou se afastam? É o centro para o qual se converge ou do qual se expande? Ponto de partida ou de chegada? Podemos afirmar que ela intriga justamente por não ser dicotômica e que instiga por sua dualidade: não sendo uma coisa ou outra, é todas de uma só vez, sem exclusão”, explica o coordenador do evento, professor Carlos Cipriano.

Encruzilhadas, segundo o professor, perpassam por dilemas, caminhos, possibilidades e impasses éticos de escolhas pessoais e coletivas, “que definem quem somos e para onde vamos”. São espaços de permanência e deslocamentos, o caminhar juntos, entre o conhecido e o inesperado. Trata-se não somente da formação do universo, mas de comunicação, movimento e transformação, cujos caminhos são postos à prova.

“Um lugar em que forças distintas não se anulam, mas coexistem sem perder suas singularidades, e se tensionam para gerar novos caminhos”, complementa. O professor reflete ainda: “É nas encruzilhadas que trajetórias se encontram, se confrontam, se bifurcam, se reinventam e se reinauguram. Escolher as encruzilhadas como tema é afirmar que a arte não se contenta com respostas prontas. Ela é chamada a provocar deslocamentos, a tensionar fronteiras, a abrir passagens entre mundos, furando bolhas reais e imaginárias”.

Sobre as perspectivas, Cipriano conta que em 2024 a edição do Festival foi muito bem avaliada. “Estudantes, servidores, artistas e público vivenciaram momentos de interação e fruição muito proveitosos. Neste ano, esperamos repetir o feito, acentuando no evento o que ele tem de melhor: seu caráter festivo e alegre, de celebração da arte e da vida. A encruzilhada é o lugar do encontro e da escolha. O Festival se propõe a ser exatamente isso: um espaço onde diferentes caminhos artísticos se cruzam, abrindo passagens para novos diálogos e futuros possíveis”, finaliza o professor.

 

Pró-Reitoria de Extensão.

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